sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CoLóNiA dE NaTaL em SiNtRa

Com o Natal à porta, as aulas terminadas, fomos "descansar" da nossa rotina, curtir e aproveitar ao máximo os nossos primeiros três dias de férias, numa casa na Ulgueira.

Acordámos bem cedinho e encontramos-nos todos na Academia, cheios de malas e boa disposição. Andámos alguns quilómetros e chegámos ao nosso destino: Ulgueira, uma localidade na Serra de Sintra com vista sobre as praias da zona.

Fomos instalarmos-nos nos nossos quartos, abrimos as prendas que tínhamos à nossa espera e fomos brincar com elas. Depois de um almoço bem delicioso, fizemos gincanas onde colocámos a cara na farinha, tínhamos de apanhar um goma presa a uma cana e passar uma bolacha para um amigo sem deixar cair um amendoim. Um bocadinho sujos e cansados, deliciamos-nos com pãozinho com chouriço acabado de sair do forno e um chá quentinho, brincámos livremente, tomámos um banhinho, jantámos e fizemos caça ao monitor (com tanta batota!!!). O dia passou bem depressa e estava na hora de ir dormir.



Novo dia, novas actividades! Com um bom pequeno almoço tomado tivemos direito a brincadeira livre, jogos de playstation e jogos tradicionais, para mais tarde almoçarmos e passarmos uma tarde a jogar futebol humano (desta vez com muito mau perder). A seguir ao lanche fomos apanhar lenha e fomos até ao parque infantil gastar mais umas energias, voltámos para tomar um banhinho quentinho, jantar e fazer um novo jogo nocturno, desta vez através de sons.

Muitos de nós não queriam acreditar que as férias já estavam a terminar, mas ainda tínhamos um dia pela frente, por isso nada como encher bem a barriga, brincar, brincar, brincar, até não dar mais. Voltar a recarregar baterias ao almoço, regressar ao parque infantil, para depois começarmos a ensaiar para a nossa festa de Natal.
Os nossos pais começaram a chegar e era hora da festa! Os mais pequeninos e os mais velhos fizeram um instrumental do jingle bell (estilo stomp), o 1ºciclo dançou Saint Clause is coming to town e 0 2º e 3ºciclo uma coreografia do filme Fame. Terminámos a festa com uma troca de presentes e estava na hora de regressar às nossas casas com as nossas famílias.

Esperemos que surjam mais oportunidades destas!!!

Queremos mais, queremos mais, queremos mais; queremos muito mais!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Em Família nos Morangos Damaia



Matilde I, 3ºano / Prof. Andreia


Boas Festas a Todos os que fazem parte da Família Morangos Damaia!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Diário do Pai Natal

26 de Dezembro
Querido Diário,
hoje estou livre das prendas, mas acho que vou ter saudades das prendas porque o Natal é a altura em que trabalho. As minhas renas estão tristes por não voarem, os duendes estão a ficar doentes por não trabalharem.
mas enfim, também já sou velho, com barbas brancas e fato vermelho. Alguém ainda acredita em mim? Também só vejo 10 crianças de Portugal a gostarem de mim, em Espanha 11 crianças, em França 15 crianças, no total são 26 crianças a gostarem de mim, o velho.
Óh diário, ainda bem que falo contigo porque lembrei-me que esqueci-me do Duarte da França!
Adeus diário, adeus até manhã à noite!
Matilde I., 3ºano

Querido Diário,
estou muito triste porque não posso entregar presentes pois não tenho muitos na arrecadação. Será que os meninos já não acreditam em mim? Pelo menos o menino João acredita. Eu só queria que os meninos retribuissem o favor... é que eu dei-lhes um montão de presentes feitos por mim, ou pensas que são as lojas de brinquedos que fazem?! Eu sinto-me magoado por já não ser Natal, eu já não posso trabalhar...
Querido Diário, eu adoro-te, és roxo e mágico, ajudas-me a passar os problemas, não é verdade? Adeus, até ao próximo desabafo.
Marta, F., 4ºano

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O Pai Natal das Barbas Pretas

Na época Natalícia as crianças esperam pelo Pai Natal. Um senhor com barbas brancas, que trás prendas às crianças bem comportadas. Ora, uma história destas é obviamente usada pelos pais contra as crianças. Pois bem caros leitores, deixem-me informar-vos que esta história é TRETA!!
O Pai Natal não tem barbas brancas, não, as suas barbas são pretas! E como é que vocês acham que o velhote dava a volta aos quatro cantos do mundo em apenas uma noite? Um trenó puxado por renas?? Ha, ha, ha, deixei-me rir!! Mas para vocês perceberem melhor a aldrabice a que as crianças são submetidas eu vou contar-vos a verdadeira história do Pai Natal!!
Como já disse, o Pai Natal tem as barbas pretas (o que lhe dá um ar mais jovem), mas não é só isso que ele tem diferente... sabem o fato vermelho do Pai Natal? Aquele que ele veste todos os anos? Porque é que ele se há de vestir todos os anos de vermelho? Porque não de azul ou amarelo? TRETA!! Todos os anos, o velhote veste um fato diferente, porque afinal as modas passam.
Outro ponto que quero esclarecer neste texto, os duendes. Porque raio o Pai Natal, amigo das crianças simpáticas e bem comportadas, haveria de aderir à mão de obra escrava dos duendes? Sinceramente, acham que os duendes ou o Pai Natal, ou seja lá quem for, ia desperdiçar o ano inteiro a construir bonecas e cavalinhos de madeira. Hoje em dia os jovens querem é jogos electrónicos e consolas. E por isso mesmo é que o Pai Natal compra logo tudo duma vez. Porque haveria de querer a ajuda duns homenzinhos com um quinto do seu tamanho? Pois então eu vou explicar isto de uma maneira simpática: TRETA!!
E as cartas do Pai Natal? Acham correcto mandarem cartas para um homem, supostamente com mais de 70 anos, que não deve ver nada à frente? Claro que ele podia comprar uns óculos, se tem dinheiro para presentes para as crianças, tem dinheiro para uns simples óculos...
Como vocês sabem todos, o mundo está em crise... Como é que o senhor tem dinheiro para dar presentes às crianças de todo o mundo? Já devia ter um buraco no orçamento, não? Ou assalta bancos na antevéspera de Natal? Isso nem eu sei...
Outra coisa, o meio de transporte. Como é que ele dá a volta ao mundo? De trenó? Não levem a mal, mas eu preferia ir de carro... E onde é que ele vive? Pólo Norte? TRETA!! Porque é que um sujeito, podendo ir para qualquer parte do mundo, escolheria ir para o frio do Pólo Norte? Já ouviram falar das Caraíbas? Pode ser lá que ele está! Ou há alguma regra que dite que o Pai Natal não pode ir para os trópicos?
E as renas... ainda há a lengalenga das renas. O velhote deve estar maluquinho, porque é que em vez de ter vacas, porcos, ovelhas, cavalos, ele decide ter... renas... Para voar não é de certeza!!
Também há a família do Pai Natal. Porque é que o pobre coitado não pode ter família? Se calhar faz a sua ceia de Natal na antevéspera de Natal, ou seja, antes de assaltar o banco... E como é que ele decora a casa? Pode achar que a árvore de Natal é para todos os tipos da Greenpeace e não a enfeitar, mas tem de se dar o desconto, ele já tem uma certa idade...
Agora pergunto-vos eu, acreditam mesmo que o homem que não vos conhece de lado nenhum, chegava ao pé de vocês e vos dava uma prenda? A mim sempre me ensinaram a não aceitar nada de estranhos, mas pronto... E é aqui que entra a minha parte preferida. O Pai Natal das barbas pretas não descrimina as crianças. Não é como o Pai Natal das barbas brancas que não dá prendas aos meninos de África. Mas o Pai Natal das barbas pretas não dá prendas a toda a gente bem ou mal comportada, estrangeiros ou não, ricos ou pobres.
Ai, ai... toda a gente conhece o Ho, Ho, Ho do Pai Natal, não é? Pois deixem-me dizer-vos que acho isso uma linda e maravilhosa... TRETA!! O que ele diz é Eh, Eh, Eh!! Digam lá se não soa melhor... Bem, não interessa.
"O Pai Natal desce pela chaminé" Pelo amor de Deus... isto é uma prova que há falta de segurança no planeta!! Tal como o Pai Natal desce a chaminé, qualquer ladrão que se prese sabe descer uma chaminé... Ou será que o Pai Natal é um profissional em descer chaminés e que também usa essas técnicas para assaltar os bancos na antevéspera do Natal?
E é agora que chegamos à parte em que vos pergunto: vão acreditar em quem? No Pai Natal de barbas brancas ou no Pai Natal das barbas pretas? Na opinião... estava a gozar, tens o direito de escolher em que Pai Natal acreditar, mas já agora dou-te um conselho... Não passes a noite de Natal acordado à espera de apanhar o Pai Natal. Se o velhote assalta bancos sem ser detectado porque é que um miúdo como tu o irias apanhar?
Duarte, 7ºano

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Se eu fosse uma gota de chuva...



Se eu fosse uma gota de chuva, transparente a cair do céu, via tudo lá para baixo, a cair para os telhados das casas e escorregar para regar uma flor, que com o frio se abanava e tinha alguma sede. Seria esta a minha função como gota, mas com vento que estava, antes de cair, voei, voei, voei por algum tempo. Assim vi à minha volta gotas, gotas, gotas... eram tantas! Olhei à minha volta e estava em cima de um candeeiro no jardim. Passei o dia lá e à noite aquilo era lindo: luzes de Natal, fitas, bolas, estava tudo enfeitado. Adorei! É pena que amanhã o Sol me vá secar e eu desaparecerei.
- Estás enganado. - disse uma gota ao pé de mim.
- Como assim, em que me enganei? - perguntei.
- Quando eu estava a cair, vi na televisão de uns senhores, que amanhã não há sol. - respondeu ela.
- Boa! Assim amanhã podemos ver os meninos a ir à escola, os pássaros a voarem para se esconderem nas árvores...
- E se chover podemos ter mais amigos e amigas aqui. - disse ela.
- Fixe! Então boa noite. - disse eu.
- Boa noite. - disse ela. - Boa noite e até amanhã. - acrescentaram todas as outras gotinhas.
Nuno, 4ºano



Se eu fosse uma gota de chuva queria ter 10 000 filhos, ser forte e grande e ter um azul carregado. Ia ser uma gota muito corajosa e amiga.
Eu ia ser o pai de todas as gotas, ia cair das nuvens para as montanhas, das montanhas para as nascentes, das nascentes para os rios, dos rios para o mar e do mar evaporava-me e voltava para as nuvens.
Podia viver infinitos anos porque os meus pais têm 1500 anos e eu já tenho 1464. Os meus filhos, o mais velho tem 1429 anos e o mais novo ainda tem 1400. A minha casa é um castelo-nuvem com 4 casas de banho, 5 andares, 3 ginásios, 24 quartos, 5 frigoríficos para 5 cozinhas, 4 dispensas e um buraco para quando eu tiver que cair. Tinha também 4 piscinas sem contar com as de lá debaixo, as que eu formo no chão da Terra.
Hugo, 4ºano

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

So this is Christmas




No Natal
A amizade não se esquece
Pois o calor da amizade
É aquele que mais nos aquece
Aquece e bastante
Vais ver que não tens frio
Dá carinho a toda a gente
Mesmo a um afastado tio
No Natal se tu dás
Então irás receber
Vais trocar prendas
Isso é que é um Natal a valer!
Catarina, 7ºano




terça-feira, 17 de novembro de 2009

Fórmulas da Vida


Fórmula do amor

calma + sexo + esforço + paciência = amor (Hugo, 4ºano)
carinho + companhia = amor (Marta F, 4ºano)
carinho + amizade + simpatia = amor (Filipa, 4ºano)
amizade + compreensão + respeito = amor (Duarte, 3ºano)

Fórmula da amizade

honestidade + carinho = amizade (Marta C, 4ºano)
brincadeira + cativar + diversão + gostar = amizade (Filipa, 4ºano)

Fórmula da felicidade

compreensão + esforço + ter saúde + ter amigos = felicidade (Hugo, 4ºano)
amor + alegria = felicidade (Manuela, 4ºano)
amor + amizade + saúde = felicidade (Tiago, 4ºano)

Fórmula da saúde

vencer + calma = saúde (Marta F, 4ºano)

Fórmula do dinheiro

empenho + economizador + inteligência = dinheiro (Duarte, 3ºano)

Fórmula para vencer

esforço + luta + treinar + aplicar = vencer (Hugo, 4ºano)
ganhar + lutar = vencer (Eduardo, 3ºano)
esforço + prática + treino = vencer (Tiago, 4ºano)
amigos + união = vencer (Marta C, 4ºano)
empenho + saúde + inteligência = vencer (Duarte, 3ºano)
resistência + conseguir = vencer (Manuela, 4ºano)

Fórmula da simpatia

ajuda + compreensão + alegria = simpatia (Duarte, 3ºano)

Fórmula para cativar

charme + giro + fixe = cativar (Tiago, 4ºano)
carinhosa + atenta + boa pessoa = cativar (Marta, C,4ºano)
amor + amizade + compreensão = cativar (Duarte, 3ºano)
laços + amizade + paciência = cativar (Filipa, 4ºano)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

1,2,3 castanhas

São Martinho é sempre tempo de partilha e por isso nada nos sobe tão bem como trazer os nossos amigos até à Academia, e com eles podermos partilhar castanhas, brincadeiras, o nosso espaço e sobretudo o nosso convívio e boa disposição. Podemos fazer novas amizades, comer castanhas até nos fartarmos, fizemos uma "guerrinha" de fogueiras, brincámos, corremos, pulámos, dançámos, cantámos e mesmo com a noite já escura ainda queríamos mais.
O calor de tanta gente valeu um Bom Verão de São Martinho!
A Lenda de São Martinho (versão actualizada)

Era uma vez um senhor que era loiro, de olhos azuis, com o cabelo à surfista, que caminhava no campo montado a cavalo, num dia de chuva. De repente chegou-se ao pé dele uma pobre senhora pedindo-lhe uma manta (porque ele era giro). Como o cavaleiro não tinha nada para lhe dar, tirou a espada e cortou ao meio a sua capa em forma de onda, e deu metade à senhora que se estava a atirar a ele. Então o cavaleiro disse à senhora:
- Olha eu vou dar-te um bocado da manta, mas não finjas mais, topas?
Como o sol viu que o cavaleiro foi simpático para a senhora, ficou contente e parou de chorar.
Marta C., 4ºano

Era uma vez um jovem super maluco que fazia surf. Ele, com os seus colegas, tiveram uma competição. No fim da competição começou a chover e todos foram para casa. O surfista só tinha calções de banho e a prancha porque o saco da roupa tinha ficado em casa. No caminho para casa ele encontrou um velhote cheio de frio, a tremer tanto que a língua lhe batia nos dentes. Então deu a prancha de surf para ele se deitar e tapar com ela.
Filipa, 4ºano

Era uma vez um cavaleiro que vinha muito devagar no seu Lamborguini, com os faróis ligados porque estava a chover muito e ele encontrou um sem abrigo que perguntou:
- Tem esmola para mim?
- Vou ver se tenho no porta bagagem.
Então ele deu-lhe umas calças, uma camisola e umas sandálias.
- Quer vir comigo?
- Sim, adorava!
Eles foram a 300 km à hora para a sua mansão e disse para ele ir tomar banho. Depois foram para a piscina porque tinha ficado calor e ouviram Metálica.

Diogo, 4ºano

No São Martinho
comemos castanhas
feitas com muito carinho.
Para os adultos o vinho
docinho, da Madeira ou do Porto
que fica mesmo debaixo do Minho.
No São Martinho fica tudo em família,
olha o João até trouxe
o Miguel, o José e a D. Emília.
Duarte, 3ºano


Li num livro, que o dia das castanhas estava a chegar

Com toda a gente eu vou estar

Mas o dia ainda não chegou

E por isso um senhor anunciou:

- Vamo-nos todos juntar,

Porque belas castanhas vou eu começar a assar!

Manuela, 4ºano

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Halloween :>

Vassouras e fatos,

Doces ou travessuras,

Todos gostam do Hall0ween

Quando há bruxuras.

Fantasmas e abóboras,

e tudo embruxado,

não há fadas

isso é encantado!

Raquel, 6ºano



Era uma vez um menina sem olhos e sem boca, só tinha nariz. Os colegas dela nem se aproximavam. Essa menina tinha o nome de Andreia assustadora, porque era assustadora. Ela andava num ATL muito bonito, mas como ela o ATL não parecia assim. A Andreia assustadora só tinha 4 amigos: a Carine abóbora gigante, a Catita zombie, a Sofia Bruxa má e o Paulo vampiro mau. Andavam os 4 juntos sem mais ninguém!

Um dia, viram um panfleto de um baile de Halloween que dizia: "Venham ao nosso baile Sábado à noite, às 21 horas. Mascarem-se, vão ser assustadores!"

Então quando o grupo leu aquilo ficou escandalizado. A bruxa ficou furiosa e começaram a crescer-lhe rugas, a abóbora começou a ficar podre, a Catita zombie ficou sem um olho e a Andreia assustadora disse:

- Nós é que somos assustadores, especialmente eu, ah, ah, ah, :) !

- Pois é, eu vou morder toda a gente para ficarem mais assustadores.- disse o vampiro.

- Eu vou fazer uma poção mágica para todos ficarem bonitos. - disse a bruxa.

- Eu, o zombie, vou assustar toda a gente para fugirem da festa.

No dia da festa, assim aconteceu, a bruxa fez uma poção e resultou. Depois o vampiro mordeu toda a gente, a zombie assustou e a Andreia assustadora nada fez. Assim a Andreia assustadora começou a ser bonita, com um cabelo muito comprido, uma grande trança, e como eu sou uma bruxa acho que no futuro ela vai ser professora.

Filipa, 4ºano



segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

Não ouvi o despertador... e agora?

O Outono chegou, o frio também! As andorinhas partiram à procura de um lugar mais quente. Mas uma andorinha não acordou com o despertador e agora ficou cá, está sozinha e não conhece ninguém; não sabe o caminho, nem onde estão as suas amigas. Consegues ajudá-la?
Andorinha, acho que deves arranjar amigas na terra onde ficaste, tenta encontrar uma família que te acolha! Acho que vai ser divertido!
Vais para uma escolha de andorinhas e arranjas um nome. Fazes desenhos, aprendes a escrever e nos intervalos voas pelo céu azul.
Também dormes aconchegada numa caminha com um cobertor e se fosse eu a tratar de ti ias ter tudo para ser feliz e livre também.
Mas quando a tua família chegar, tens de ir com ela, porque devem estar preocupados, mas eu acho que vais ter saudades da família que te acolheu nessa terra, afinal tomaram conta de ti e acolheram-te.
Não sei se vais encontrar a família perfeita, mas boa sorte!
Filipa, 4ºano
Eu disse-lhe para pensar um bocado e resolvi fazer-lhe umas perguntas:
- Pensa lá no que é que gostas muito?
- No Sol - disse ela.
- E de que fruta gostas?
- Uvas, adoro uvas.
- O que gostas mais de ver à noite?
- A Lua! Porquê?
- Pronto, então olha o Sol, mais as Uvas e a Lua dão igual a SUL.
- Pois é! Mas é para aí que tenho de ir?
- Claro! Adeus e faz boa viagem.
Diogo, 4ºano
Eu queria-te convidar para vires à minha casa até as tuas amigas voltarem. Na minha casa tens conforto e menos frio, eu vou brincar contigo e vamos ter muitas actividades. Vamos construir uma casa gigante para ti, com um quarto para cada coisa.
Vais dormir muito bem e olha tenho pena de ti, mas a minha casa é a tua casa.
Vais estar sempre em actividades, vais ser o meu animal de estimação.
Hugo, 4ºano
Numa tarde de Outono, muito chuvosa, saí para chapinhar numa poça. Ouvi um choro ainda pior do que aquela chuva toda, fui espreitar e vi uma constipada, triste e só andorinha. Convidei-a para entrar e disse-lhe:
- Fica na sala, em frente da fogueira, enquanto eu te preparo um lanche.
Passado uma ou duas horas disse-me que queria uma roupa para vestir. Lembrei-me de uma pele de coelho que o meu avô tinha matado há uns anos. Vi a textura, a altura e a largura; uma tesoura faz milagres, por isso lá estava ela toda quente e feliz.
Passaram-se cinco dias e eu cativei-a e ela cativou-me a mim. Éramos os melhores amigos e um dia perguntei-lhe qual era o seu maior sonho e ela disse-me que era ir para Sul. Vi o Sr. Sul e pedi-lhe que nos levasse para Sul no dia 10 de Novembro de 2009.
Nesse dia lá estava ele, o Sr. Sul, que nos levou noite e dia e dia e noite. Chegámos e a andorinha ficou muito contente em ver as suas amigas e apresentou a mim e ao Sr. Sul. Fizemos uma festa, bebemos leite de coco e comemos ananás, dormimos com animais selvagens e com os nativos na mansão da praia, e dançámos. Vivi toda a vida lá!
Duarte, 3ºano
Eu todos os dias ia ao jardim onde ela estava, dava-lhe um cobertor para os dias em que chovesse, alimentava-a com pão e milho, até chegar a Primavera. Inventava um nome para ela, dava-lhe banho, fazia-lhe penteados com as penas e brincava ao disco. Mandava-lhe o disco e ela apanhava-o. Ia comigo ao parque para brincarmos às escondidas e apanhadas.
Dava-lhe beijinhos como se fosse minha amiga, pintava-a nos lábios e vestia-a com roupas feitas com restinhos de malha e de tecido, feitos à sua medida.
Era assim que tratava dele e dum animal qualquer que me importasse e eu tivesse.
Marta, 4ºano

quinta-feira, 24 de setembro de 2009