terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Uma tarde de escrita criativa - dos 7 aos 14 anos


Escrita criativa



Era uma vez uma menina que se chamava Alice e tinha uma amiga que lhe estava sempre a mentir. A menina sentou-se num banco branco e começou a dançar.


Quando já era de noite, hora de jantar, a menina disse:


- Mãe, a sopa está muito salgada.


Depois a menina que lhe estava sempre a mentir, decidiu que lhe devia pedir desculpa e então foi lhe oferecer um balão cor-de-rosa com brilhantes.


Depois deste pedido de desculpa passou a ser a melhor amiga da menina e foram dançar as duas para o banco branco.




Maria, 2ºano




Vida no fundo do mar




Era uma vez uma sereia chamada Ana Margarida que vivia no fundo do mar. Lá havia muitas casas feitas de conchas, caixas de correio feitas de búzios, muros feitos de pedras, etc. Um dia, a sereia encontrou uma carta de um cavalo-marinho que dizia:


- Ajuda-me! A minha casa está toda suja e eu não a consigo limpar sozinho.


Depois de a ler, a sereia foi logo ajudar o cavalo-marinho. Então juntos conseguiram limpá-la e o cavalo-marinho agradeceu:


- Obrigada Ana Margarida, não tinha conseguido sem a tua ajuda”


- De nada! – respondeu a Ana Margarida.


A partir desse dia todos se ajudaram uns aos outros.




Ana Margarida, 3ºano




A Carla foge da mãe



Era uma vez uma menina que se chamava Carla, ela vivia numa terra que tinha os prédios todos brancos, sem cor nenhuma. A mãe da Carla levou-a a outra terra onde as pessoas eram todas muito felizes, onde haviam balões de todas as cores do mundo.


- Oh mãe, posso viver aqui?


A mãe respondeu:


- Oh filha, não pode ser.


Ela fugiu e encontrou um homem que lhe disse para ir pela direita. O homem estava-lhe a mentir e ela perdeu-se. Viu outro homem que lhe disse para seguir por outro caminho. Ela seguiu o conselho, quando se virou nem queria acreditar, eram as pessoas a dançar e a pular. Era uma alegria! Mas ela sentia falta da mãe e começou a chorar:


- Eu vou ter com a minha mãe!


Lá foi ela a correr para a mãe e aprendeu que não se deve fugir de ninguém.




Margarida, 3ºano


Problemas no mar



Era uma vez um homem chamado Luís. O Luís recebeu uma carta SOS que dizia:


«Um homem mau anda a matar os meus amigos e precisamos da tua ajuda.»


De repente o Luís teve uma ideia. Então foi avisar a polícia marítima.


No dia seguinte, a policia marítima foi para lá. Ele apareceu e prenderam-no. Quando lhe tiraram a máscara nem queriam acreditar, o homem mau era o Luís. Prenderam-no durante dez anos.


Passado dez anos o Luís saiu e disse à policia marítima:


- Eu nunca mais faço isso.


E viveram felizes para sempre.


Afonso, 3ºano




Uma entrevista com o inventor mais louco do mundo




Um dia, de manhã, eu ouvi na televisão, no canal da RTP1 um repórter com o inventor mais louco do mundo. Esta era a parte da entrevista.


Repórter: Então, como se chama, senhor inventor?


Inventor: O meu nome é Jeff. Jeff Kiney, mas pode-me tratar por Rabanadas.


Repórter: Qual é a sua…


Inventor: Você não percebeu?! Naquela parte das rabanadas?! Ai, Rabanadas! Tem muita graça! Ah! Ah! Ah! Ah!


Repórter: Epá, cale-se e diga-me a sua invenção!


Inventor: Calminha, calminha, senhor repórter! Ok, a minha nova invenção é o “Spagueti 3000”. Não se preocupe que vou ligar a invenção já.


Enquanto o inventor ligava a máquina, o repórter pôs debaixo do tubinho.


Repórter: Para que serve este tubinho?


Inventor: AH! Ah! AH! Vou ligar


E de repente, um monte de esparguete caiu na cabeça do repórter.


Inventor: Tu pareces uma loira!


Repórter, atirando o esparguete ao chão: Você é mesmo o mais louco do mundo! Vou-me embora, para sempre!




João P., 5ºano
















A Palavra Mágica



A minha expressão mágica chama-se “Segredo Estranho”, ela faz os seguintes super poderes: pode-se voar, saber tudo e conseguir ver quando é que os nossos amigos estão tristes. Também tinha o poder da amizade para conseguirmos ser todos amigos, até quando alguma coisa corre mal.


Também tem o poder da boa educação, sabendo sempre que se deve ser bem educado.


O da velocidade para se ser rápido a correr, para quando alguma coisa corre mal ou alguém precisar de ajuda. E o último de todos e o mais importante: o da sinceridade e o do amor pela mãe, pelo pai, pela irmã, pela irmã, pela família, pelos amigos, pelos professores, etc. O da sinceridade explica que não devemos mentir uns aos outros.




David, 7ºano




Do outro lado do espelho



Quando reparei estava noutro lugar fiquei assustada. Não sabia o que fazer, sentia-a insegura e perdida. Estava sentada, encostada numa parede. De repente levantei-me e comecei a andar.


As ruas estavam vazias, “paradas”, não havia nada nem ninguém lá fora. Era só eu. Tentei entrar numa loja mas estava tudo fechado. Continuei a andar. Quando dei por mim o chão já não era alcatrão… era azul com manchas brancas. Percebi que o céu era o chão daquele mundo. Que era um mundo ao contrario do meu. Comecei a ficar ainda mais assustada. Fechei os olhos. Quando abri estava tudo normal. O céu já era o céu e o chão já erra de alcatrão.


As ruas já estavam cheias de pessoas, as lojas já estava, abertas (e cheias), mas continuava a haver algo de estranho naquele mundo… as pessoas eram estranhas… os homens usavam vestidos e as mulheres usavam fato e gravata. Ah! Pior ainda, os carros, ao que parece eram invisíveis. As pessoas sentavam-se no ar… quer dizer… nos carros invisíveis.


Lembrei-me de outra coisa… as pessoas em vez de se cumprimentarem com um beijinho com um passou bem, cumprimentavam-se oferecendo prendas uns aos outros.


Enfim, mais estúpido ainda é que acordei e percebi que foi tudo um sonho.



Mafalda, 9ºano











O vendedor, o árbitro e o elefante



Era uma vez um árbitro que não gostava nada do que fazia que era ser árbitro, mas além de não gostar, ele também não suportava nada os adeptos que só criticavam e mandavam bocas.


Então ele resolveu mudar de profissão mas queria continuar a exercer uma profissão no futebol. Depois de ter estado a pensar, resolveu ir para treinador porque os seus peixinhos já não davam para mais.


Tornou-se treinador de uma equipa que joga no distrital do Alentejo, chamada Portus Alacer.


A sorte dele é que ainda estavam na pré-epoca e o treinador anterior ter sido demitido depois de um 10º lugar na respectiva liga.


Depois da emoção de mudar de profissão, conheceu um elefante no jardim zoológico de sete rios, que não falava mas jogava com uma categoria fenomenal. O elefante chamava-se Messi JR9.


Passado 23 jornadas, O Portus Alacer estava em primeiro e o senhor treinador já era conhecido pelo “salvador” naquelas redondezas, porque o Portus Alacer estava em primeiro lugar do campeonato e eles estavam na última jornada que seria contra o segundo classificado e por isso era obrigatório ganhar.


Mas para tristeza de muitas pessoas, o melhor marcador lesionou-se num treino e não havia substituto à altura. Então, depois de longas horas a estudar o caso, o treinador e o seu adjunto (que antes era um vendedor ambulante de sapatos) chegaram à conclusão que o elefante seria o reforço ideal, mas o problema é que não havia dinheiro para o comprar. Foi aí que surgiu o adjunto, que com o seu negócio ambulante de sapatos, tinha no mealheiro dinheiro suficiente para a compra do animal.


Passado uma longa negociação com o dirigente do zoo, chegaram a um acordo. O vendedor de sapatos conseguiu, em troca de uns sapatos de última geração, o elefante e aí é que foi. A esquipa do nosso treinador consegue um resultado histórico de quinze a zero, onde o elefante consegue fazer um triplo hat-trick e ainda fez assistência para os restantes golos.


O Portus Alacer conseguiu ser campeão e logo a seguir o treinador, o adjunto e o elefante partiram para África e viveram felizes para sempre.




João T., 9ºano

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